Só o cavalo, só aqueles olhos grandes
de criança, aquela
profusão da seda, ma fazem falta.
Não é a voz,
que tanto escutei, escura do rio,
nem a cintura fresca,
a primeira onde pousei a mão,
e conheci o amor;
é esse olhar que de noite em noite vem
da lonjura por algum atalho,
e me rouba o sono,
e não me poupa o coração.
de criança, aquela
profusão da seda, ma fazem falta.
Não é a voz,
que tanto escutei, escura do rio,
nem a cintura fresca,
a primeira onde pousei a mão,
e conheci o amor;
é esse olhar que de noite em noite vem
da lonjura por algum atalho,
e me rouba o sono,
e não me poupa o coração.
Eugénio de Andrade, Branco no Branco
1 comment:
E viva às purpurinas xD
Amei contracenar contigo Henrique! Amei a experiência do Lethes! Amei conhecer-vos!
Para sempre uma eterna TAPETE ! Andreia Revêz
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