Agora é de noite
E a bailarina
Que não vive nem morre
Nunca esteve nua.
Era uma figura do sonho, uma recordação.
O seu corpo era uma nuvem
Dessas que ficam esquecidas depois da tempestade.
Agora ficará à deriva
Como uma vela que se acende dentro da escuridão.
E acende-se dentro do mais escuro rochedo
Para dele fazer um coração.
É por isso que a bailarina entra no labirinto e sai
Porque ao dançar
Acende uma luz
Que ilumina a escuridão.
E a bailarina
Que não vive nem morre
Nunca esteve nua.
Era uma figura do sonho, uma recordação.
O seu corpo era uma nuvem
Dessas que ficam esquecidas depois da tempestade.
Agora ficará à deriva
Como uma vela que se acende dentro da escuridão.
E acende-se dentro do mais escuro rochedo
Para dele fazer um coração.
É por isso que a bailarina entra no labirinto e sai
Porque ao dançar
Acende uma luz
Que ilumina a escuridão.